Dedicando estes carismas com o qual fomos agraciados nas atividades pastorais da Matriz de Santa Rita de Cássia, nossa casa, no Centro do Rio de Janeiro.


Encontramos na música a porta de entrada para uma vida repleta no Espírito que nos santifica unindo assim louvor, formação e obra para que a palavra de Deus seja edificada.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Vida das primeiras comunidades

 (At 2, 42-47)

- Perseverantes
- Possuíam em comum (renúncia)
- Partilha (pão/oração)
- Respeitavam a necessidade (caridade)
- Temor
- Frequência ao templo (perseverança)
- Realizavam prodígios
- Alegria
- Viviam unidos
- Simplicidade de coração
- Louvavam a Deus
 - Arrebanhamento (evangelização)
- Caridade
- Amor ( “Vejam como se amam “)

Nós podemos examinar hoje se, como aqueles primeiros cristãos, damos também bom exemplo a cada instante, a ponto de arrastarmos os outros para Cristo: na temperança, nos gastos, na alegria, no trabalho bem feito, no cumprimento fiel da palavra dada, no modo de vivermos as exigências da justiça, com os colegas, na prática das obras de misericórdia, na firmeza com que nunca falamos mal de ninguém... É importante ressaltar que o testemunho vale por mil palavras, e que, não só evangelizavam, mas viviam profundamente, na radicalidade a vida cristã. Nem as murmurações e calúnias, nem o próprio martírio, conseguiram que os cristãos se fechassem em si mesmos, se isolassem do seus concidadãos e se exilados no seu sentisses próprio meio social. Como diz nosso Papa: " A exemplo dos Apóstolos, devemos suportar com coragem as adversidades da vida ".
Os Apóstolos escutaram o chamado de Jesus e lhe responderam decididamente, de maneira imediata e com uma entrega completa.  Compreenderam que haviam sido chamados a compartilhar sua vida com Ele. Por isso, pouco a pouco, ficaram vivendo com Ele. Aprenderam o que Jesus ensinava com sua vida e suas palavras.  Na medida em que conheciam e amavam a Jesus, uniam-se e compreendiam os demais apóstolos.  Foi uma magnífica experiência de amizade e de ajuda fraterna a que viveram em torno a Jesus.  E, conforme o chamado, progressivamente foram enviados como pescadores de homens, enviados do senhor ,anunciadores de seu reino.  Nele passaram, o resto de seus anos, até dar a vida completamente como Jesus e por ele , no cumprimento de missão .
             As primeiras comunidades cristãs (At 4,32) estavam centradas em Jesus: escutavam sua palavra, se encontrava com Ele e se esforçavam para segui-lo. Eles se esforçavam em comunhão fraterna com expressões muito concretas, até certo ponto de que o que buscavam era ter um só coração e uma só alma (At 2,42); muitas dessas comunidades chegaram a ter expressões verdadeiramente cristãs no compartilhar os bens na comunhão fraterna, até converter-se em um sinal evangelizador lido por outras pessoas, que diziam desses cristãos; vejam como se amam...  Esses cristãos foram os que fizeram com que o evangelho se estendesse desde Jerusalém até Samaria e Antioquia. Varias famílias que estavam vivendo o cristianismo saíram a dar testemunho do Evangelho.  Essa comunhão fraterna lhes serviu para Evangelizar. As comunidades cristã desde o principio, entenderam que haviam sido enviados a evangelizar todas gentes e, por isso, não ficaram só em Jerusalém, mas saíram como enviados a comunicar a fé. Foram perseguidos e isso mesmo os impulsionou a dar toda sua vida no cumprimento de sua missão, por Jesus Cristo. Nos corresponde viver o amor como mandamento principal, vivê-lo em comunidade. Com a presença e amizade de Jesus podemos conhecermo-nos, amarmo-nos e sevir-nos uns aos outros como expressão do amor de Deus: amamos com Ele, como Ele e por Ele a nossos irmãos.  Esta compreensão mútua, essa união, esse amor nos impulsiona a crescer, nos faz ser como Jesus. Alimentos decisivos para a vida comunitária são o compartilhar a Palavra, a fraternidade e o serviço, com amor á Igreja.
O Mestre nos envia a dar muito fruto
Quando Jesus explica que Ele é a videira e nós os ramos (Jo15) nos que fazer compreender várias realidades importantes: Como há de ser a união do cristão com Ele, como há de viver sua comunhão com seus irmãos na Igreja e como há de colaborar com Ele para produzir.  Tudo há de estar centrado nele como o ramo ao tronco da vida: tudo depende de Jesus e há de estar em função dele: permanecendo em seu amor, vivendo com Ele. Ele é a fonte da vida. O Mestre mostra que tudo está unido, é uma só arvore e as partes vivem em comunhão. Assim, os cristãos temos que permanecer em seu amor para poder viver unidos aos demais. Jesus pede: que nos amemos uns aos outros, que vivamos em unidade, para que o mundo creia (Jo17,21ss). O Senhor disse que a videira está para produzir uvas, e cada pessoa para produzir frutos: os escolhi para que vás e produzas fruto e vosso fruto permaneça. Cada pessoa, cada comunidade esta para a missão, para comunicar o que recebeu, para produzir frutos; e com estes frutos, fazer-se sementes para que outros vivam e dêem frutos. O Mestre é o centro, o modelo para esse estilo que temos que ter todos os cristãos. Ele é o motor, o caminho, dele depende que se consiga viver, crescer  e dar fruto: “sem mim nada podeis fazer... permanecei em meu amor...” “Não foram vocês que me escolheram, mas foi eu quem vos escolhi, para que vades e produzais muitos frutos e que permaneçam”(Jo15).
Que durante esse resto de semana tiramos um momento para rezar pelo nosso MMS, por cada um do membros dessa Comunidade que somos.
Por isso quem também quem tiver tempo participe da Celebração da Eucaristia, colocando a intenção da nossa Comunidade e quem não consegue comparecer, participe escutando a Celebração pela rádio Catedral.

Obs: Pensemos sobre essa frase:
Como afirmou Patriarca Inácio IV da Igreja Ortodoxa do Oriente: “Sem o Espírito Santo, Deus fica longe. Cristo permanece no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é simples organização, a autoridade é um poder, a missão é propaganda, o culto uma velharia e o agir moral um agir de escravos. Mas no Espírito, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, Cristo ressuscitado torna-se presente, o Evangelho faz-se poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade transforma-se em serviço, a missão é um Pentecostes, a liturgia é memorial e antecipação, o agir humano é deificado”.

Em Deus: Fé, Esperança e Amor

Alice Mendes
Intercessora do Ministério Monte Sião

____

Siga-nos no Twitter: @m_montesião
email: m.montesiao@gmail.com

Matriz de Santa Rita - Centro - RJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário