Dedicando estes carismas com o qual fomos agraciados nas atividades pastorais da Matriz de Santa Rita de Cássia, nossa casa, no Centro do Rio de Janeiro.


Encontramos na música a porta de entrada para uma vida repleta no Espírito que nos santifica unindo assim louvor, formação e obra para que a palavra de Deus seja edificada.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Toque de Fé 33 - Curiosidades Bíblicas II


          Olá amado amigo internauta, no vídeo desta semana vamos continuar batendo um papo sobre curiosidades bíblicas.



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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Olá amados de Deus

     O TOQUE DE FÉ CONTINUA A TODO VAPOR, CONTANDO COM SUA PARTICIPAÇÃO, SUA AJUDA, COMPARTILHE, CURTA, FAÇA SUA INSCRIÇÃO NO CANAL DA MATRIZ DE SANTA RITA NO YOUTUBE, ASSIM VOCÊ SERÁ COMUNICADO AUTOMATICAMENTE DE NOSSAS POSTAGENS.OK

SEGUE ABAIXO INFORMAÇÕES SOBRE A SAGRADA ESCRITURA REFERENTE AO VÍDEO 33 do TOQUE DE FÉ.

DIFERENTES NUMERAÇÕES E TRADUÇÕES DOS SALMOS

Muitas vezes encontramos em nossas Bíblias e nos folhetos de Missa dois números diferentes em cima de um Salmo. Um número está entre parênteses. E, em geral, a diferença entre os dois números não passa de um. Por que acontece isso?
Precisa ser dito, por primeiro, que os Salmos foram escritos, originalmente, na língua hebraica. Assim chegaram a fazer parte das Sagradas Escrituras do povo judeu. Posteriormente, por sua vez, também os cristãos acolheram essas tradições – e, com isso, os Salmos – como suas Sagradas Escrituras, lendo tais textos como primeira parte de sua Bíblia, ou seja, como Antigo Testamento. “Antigo” indica, neste caso, simplesmente aquilo que existiu por primeiro. 
A numeração diferente dos Salmos, no entanto, tem a ver com as antigas traduções da Bíblia hebraica. Já no século 3º antes de Cristo, surge, como parte da história do povo judeu, a primeira tradução dos textos hebraicos das Sagradas Escrituras para o grego, conhecida como “Septuaginta” ou “Setenta”. Ao traduzir os Salmos, acontece o seguinte: a tradução grega junta os Salmos 9 e 10 e os Salmos 114 e 115. Em cada caso, dois Salmos são unidos para sobrar um só. Com os Salmos 116 e 147, porém, acontece justamente o contrário. Ou seja, o que é um Salmo na Bíblia hebraica torna-se dois Salmos na tradução grega. Com isso, têm-se as seguintes diferenças na numeração:

Bíblia hebraica                      Traduções em grego e latim
Salmos 1-8                             Salmos 1-8
Salmos 9-10                           Salmo 9
Salmos 11-113                       Salmos 10-112
Salmos 114-115                     Salmo 113
Salmo 116, 1-9                       Salmo 114
Salmo 116, 10-19                   Salmo 115
Salmos 117-146                     Salmos 116-145
Salmo 147, 1-11                     Salmo 146
Salmo 147, 12-20                  Salmo 147
Salmos 148-150                    Salmos 148-150

Todavia, existe uma dica que pode ajudar na compreensão da numeração dupla em nossas Bíblias e folhetos de Missa: o número mais alto sempre se refere à numeração no texto hebraico! O número mais baixo, por sua vez, indica a numeração na tradução grega. Aliás, a Vulgata, tradução latina das Sagradas Escrituras e texto oficial na Igreja Católica, mantém a numeração da tradução grega. 
Enfim, de fato é interessante estudar a história do texto bíblico, incluindo a história das antigas traduções. Mais importante ainda, porém, é que acolhamos novamente os Salmos em nossas vidas, tirando proveito de suas palavras, fazendo delas nossas orações.

Dr. Matthias Grenzer, professor de Teologia Bíblica na Faculdade de Teologia da PUC-SP
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (SP)
Publicado em Pergunta do mês/Revista Família Cristã, edição 899.

Evangelho Sinóticos

Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinóticos devido a conterem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura e utilizando até as mesmas palavras.
O nome sinótico vem do grego συν, “syn” («junto») e οψις, “opsis” («ver») -, os assuntos neles abordados correspondiam quase inteiramente, ou seja, são classificados assim, por apresentarem uma mesma visão ou mesmo ponto de vista sobre os acontecimentos.
Você poderá ver a matéria completa no link abaixo.

http://blog.cancaonova.com/hpv/o-que-sao-os-evangelhos-sinoticos/

Citações de textos bíblicos


As citações de textos bíblicos são os endereços das passagens que se encontram na Bíblia, sendo apresentadas sempre na seguinte forma:
1)    O título do Livro (de forma abreviada). Ex.: Mt (Mateus), Ap (Apocalipse), Sl (Salmos), 1Sm (primeiro livro de Samuel).
2)    O capítulo. Ex.: Jo 11 (livro de João, capítulo 11), Pr 1 (livro dos Provérbios, capítulo primeiro ou capítulo um), 1Cor 4 (primeira carta de aos Coríntios, capítulo 4).
3)    O(s) versículo(s). Ex.: Jo 11, 5 (livro de João, capítulo 11, versículo 5), Pr 1, 7 (livro dos Provérbios, capítulo primeiro ou capítulo um, versículo sete), 1Cor 4, 6 (primeira carta de aos Coríntios, capítulo 4, versículo seis).
Porém, frequentemente nos deparamos com citações contendo mais informações, tais como:
a)    Tb 5-6 (Livro de Tobias capítulos 5 e 6, apenas);
b)    Tb 5s (significa o mesmo que o exemplo anterior)
c)    1Cor 4, 6-13 (primeira carta de aos Coríntios, capítulo 4, versículos seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze e treze).
Para aprendermos e não esquecermos mais devemos entender o que significa os sinais de pontuação inseridos nas citações:
Ø  A Vírgula ( , ) – serve para separar o capítulo do versículo. Ex.: Jo 11, 5 (livro de João, capítulo 11, versículo 5);
Ø  O ponto ( . ) – indica que a leitura não é sequenciada, mas que há saltos entre os versículos. Lê-se apenas os versículos que estão antes e após o ponto. Ex.: Jo 1,3.9 (Evangelho de São João, capítulo um, versículos três e nove);
Ø  O hífen (ou traço) – ao contrário do ponto (item anterior) indica que devem ser lidos todos os versículos que estão no intervalo citado. Ex.: Jo 17,20-26 (Evangelho de São João, capítulo dezessete, versículos de vinte a vinte e seis). Devem ser lidos todos os versículos do 20 ao 26.
O hífen ou traço pode também indicar uma sequência de capítulos.
Exemplo: Jo 17,20-18,12 (Evangelho de São João, do capítulo dezessete, versículo vinte até o capítulo dezoito, versículo doze). O começo da leitura é o capítulo 17 versículo 20 e continua lendo até chegar ao versículo 12 do capítulo 18.
Ø  O ponto e vírgula ( ; ) – separa uma citação de outra que pode estar no mesmo livro ou em livros diferentes. Ex.: Jo 1,3;16,10 (pede para ler o versículo 3 do capítulo 1 e o versículo 10 do capítulo 16 do Evangelho de João) .
Mais um exemplo: Sl 110, 10; Eclo 1,16 (indica a leitura do versículo 10 do Salmo 110 e o versículo 16 do capítulo 1 do livro Eclesiástico);
Ø  Os parênteses ( ) – abrangem textos iguais ou praticamente iguais à citação anterior. É comum no caso dos Evangelhos sinóticos. Ex.: Pr 1, 7 (9, 10; Sl 110, 10; Eclo 1, 16) – quer dizer o que consta no Livro dos Provérbios, capítulo 1 versículo 7 representa a ideia ou palavra que também pode ser encontrado no Salmo 110, versículo 10 e no Livro do Eclesiástico, capítulo 1, versículo 16;
Ø  Uma letra “s” – indica a leitura do versículo imediatamente seguinte ao número indicado. Ex.: Gn 15, 16s (indica o livro do Gênesis, capítulo 15, versículos 16 e 17, ou seja, capítulo 15 versículos 16 e o seguinte). Também pode ser representado da seguinte forma: Gn 15, 16 – 17. Totaliza a indicação de dois versículos.
Ø  Duas letras esses (“ss”) – indica a leitura dos dois versículos imediatamente seguintes ao número indicado. Ex.: Gn 15, 16ss (indica o livro do Gênesis, capítulo 15, versículos 16, 17 e 18, ou seja, capítulo 15 versículos 16 e os dois seguintes). Também pode ser representado da seguinte forma: Gn 15, 16 – 18. Totaliza a indicação de três versículos. Para a indicação de mais de três versículos utiliza-se o hífen (traço).
Ø  Quando o versículo não é indicado – significa que a referência foi feita ao capítulo inteiro. Neste caso a vírgula não é utilizada, mas os demais sinais continuam com o mesmo significado. Ex.: Sl 94ss ou Sl 94 – 96 (Salmo 94 e os dois seguintes).
Ø  Letras (a, b e c) – quando se encontrar uma destas letras após a citação do versículo é indicação de leitura ou citação de parte do versículo. Cada versículo pode ser dividido em até três partes: a primeira (a), a segunda (b) e terceira (c). Ex.: Gn 5, 13b (referência feita ao livro do Gênesis, capítulo 5, segunda parte do versículo 13). Facilita a localização da frase em um versículo que pode ser composto de três frases. Não são todas as edições que se utilizam das letras.
Ø  Um só capítulo – quando o livro tem apenas um capítulo o número do capítulo pode ser omitido, citando apenas o versículo. Ex.: Jd 3 (carta de São Judas versículo 3). Pode ser confundido com a regra que diz que o número após o nome abreviado do livro é o capítulo, mas nunca se achará o capítulo 3, pois não existe. Lembre-se então desta regra.
Espero ter ajudado alguém com esta postagem.


Texto tirado do blog Papo Católico: http://papocatolico.blogspot.com.br/

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Toque de Fé 28 - Salvação

          Olá amado amigo internauta, no toque de fé desta semana, vamos continuar a falar sobre o Querigma, e o tema de hoje é Salvação.



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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Toque de Fé 27 - Pecado

          Olá amado amigo internauta, no toque de fé desta semana, vamos continuar com o tema Querigma, e hoje vamos falar sobre "pecado", você realmente sabe o que é?



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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Toque de Fé 23 - A Bíblia

Olá amado amigo internauta, no toque de fé desta semana, vamos falar sobre A Bíblia, por quê nós temos a Bíblia? Você sabe a Origem do termo bíblia?  Sabe quantos livros tem elas? e qual é a diferença entre a Bíblia e a Bíblia protestante?

Então, não deixe de assistir, compartilhar e divulgar.



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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Como se espalhou a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus pelo mundo?

sagradocoracaodejesus


Em 1673 principiaram as manifestações propriamente ditas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. “Uma vez, conta ela, estando diante do SS. Sacramento, senti-me tão fortemente penetrada da divina presença, que me esqueci completamente de mim e do lugar onde estava, e abandonei-me a este espírito divino, entregando o meu coração à força do seu amor. Ele então me fez conhecer que o grande desejo que tem de ser amado dos homens lhe fez conceber o designo de lhes manifestar o seu amor”.

Eis como o fato se passou: Fez-me descansar por largo tempo sobre o seu peito divino, descobrindo-me as maravilhas do seu amor, e os segredos inexplicáveis do seu Sagrado Coração, que até ali me tinha ocultado. Abriu então pela primeira vez, mas duma forma tão positiva e sensível, que me não deixou a menor dúvida pelos efeitos que esta graça produziu em mim. Eis o que me disse:

“O meu divino Coração está tão apaixonado de amor pelos homens e por ti especialmente, que, não podendo conter por mais tempo as chamas da sua ardente caridade, quero servir-se de ti para as espalhar”.
Esta devoção espalhou-se a pouco e pouco pela Igreja: estabeleceu-se primeiro nos conventos da Visitação e em algumas comunidades. Algumas dioceses a aceitaram também.

A Santa Sé vigiava esse movimento com atenção e muita prudência, animava-o com bênçãos, com indulgências e com outras graças, mas esperava o sinal da Providência para tomar a direção dele. Só em 1899 se manifestou este sinal. Iluminado por uma luz sobrenatural, Leão XIII, anunciou a consagração do mundo inteiro do Sagrado Coração de Jesus para o dia 11 de junho de 1899. Um ato solene precedeu esta consagração: foi a promulgação da Encíclica Annum sacrum de 25 de maio, na qual o Vigário de Jesus Cristo apresenta oficialmente a imagem do Sagrado Coração como a nova bandeira dos cristãos, e declara a devoção a este Coração divino como a devoção vital da Igreja, destinada a produzir nos últimos tempos as maravilhas realizadas no primeiros pela cruz.

Depois de recordar o Labarum de salvação mostrado a Constantino, e fazer resenha dos males que afligem a Igreja, o Vigário de Jesus Cristo pronuncia estas palavras memoráveis que são, por assim dizer, a entrega oficial do estandarte do Sagrado Coração à Igreja:

“Em alterun hodie oblatum oculis signum, asuspicatissimum divinissimumque: videlicet Cor Jesu sacratissimum, superimposita Cruce, splendidissimo candore inter flamas elucens. In eo omnes collocandar spes, ex eo hominun petenda atque expectanda salus”.


“Eis que hoje se oferece aos nossos olhos outros sinais de salvação; sinal diviníssimo de suprema esperança: É o Coração Sacratíssimo de Jesus, que, encimado pela Cruz, resplandece no meio de chamas com o mais vivo fulgor. É nele que havemos de colocar todas as nossas esperanças; a ele havemos de pedir e dele havemos de esperar a salvação dos homens”.

Estas palavras são talvez as mais extraordinárias que os Papas tem pronunciado, depois que S. Melquíades, arvorou oficialmente na Igreja, o estandarte da Cruz, no ano de 312, em seguida à visão de Constantino.

Por estas palavras tão claras e tão expressivas o Vigário de Jesus Cristo, em virtude de sua autoridade divina, reconhece e levanta o novo estandarte da salvação e de vitória mostrando a Santa Margarida Maria, sob o qual se devem ferir os últimos combates e alcançar os grandes triunfos da Igreja contra o Inferno. “Sim! Este divino Coração reinará! – repita com prazer a serva de Deus! Sim, há de reinar, ele me disse! Esta palavra transporta-me de alegria”.

A fim de preparar e apressar este triunfo, é necessário, como indica Leão XVII, corresponder ao seu chamamento e prestar ao Coração de Jesus as homenagens que ele espera de nós, e que Santa Margarida Maria vai indicar-nos.

Retirado do livro: O Coração de Jesus

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Evangelho e homilia do dia 15/04/2015

Toque de Fé 11

     Está semana nossos jovens irão falar um pouco sobre um personagem muito marcante, Tomé, a sua frase que ficou tão marcada, até hoje se propaga entre muitos irmão que só acreditam quando vêem a graça de Deus.



     Entretanto Deus se faz presente em nossas vidas todos os dias, então fica a pergunta, como anda a sua fé? está abalada com as tribulações do dia a dia, ou está forte?



     Acompanhe o bate papo de nossos irmãos, não deixe de assinar o canal no YouTube, curti e compartilhar.



     Se tiver alguma dúvida, sugestão ou critica, deixe nos comentário ou nos mande um email.



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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Semana Santa

A chamada “Semana das Semanas” ou ainda “Semana Maior” não é apenas um momento para “relembrar” o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, é sim um momento para renovarmos este mistério na própria igreja, pois toda a Igreja é chamada a não só assistir mas participar, vivendo este momento através de práticas espirituais como o jejum, a caridade, a oração e a abstinência. É este o propósito da Quaresma: passarmos quarenta dias nos preparando para o ápice litúrgico e religioso da Igreja Católica Apostólica Romana sem a qual o próprio apóstolo Paulo nos ensina que “seria vã a nossa fé se Jesus não tivesse ressuscitado de fato” (cf. I Cor 15, 17). Antes de falarmos sobre o tríduo pascal nos é necessário falar sobre costumes lindos, antiquíssimos e cheios de significado Oficio de Trevas e a Procissão do Encontro. O Oficio de Trevas, é uma cerimônia bastante antiga em nossa Igreja que nos traz á memoria, a reflexão sobre as dores e abandono sofridos por Jesus, ou seja, e uma clara reflexão sobre o incontestável sofrimento de jesus como homem e Deus, sofrendo nossas dores e carências, sentimentais e psicológicas, pois era plenamente homem com suas virtudes e fraquezas. Nesta cerimônia, toda a igreja fica às escuras e à medida em que se fazem reflexões, leituras e cantos de salmos, o tenebrário triangular que permanecia aceso com quinze velas vai se apagando até que reste apenas uma, a do ápice. Esta de cor diferente das outras, simboliza o próprio Jesus que, neste momento com a igreja toda apagada e apenas que o simboliza acesa, significa que apesar de todos O abandonarem este mesmo Jesus-Homem persevera em sua missão, manifestando o Jesus-Deus. Ainda neste compasso temos a Procissão do Encontro, momento de procissão em que meditamos sobre a caminhada dolorosa não só de Jesus, mas também lembramos as dores de Maria, mãe de Jesus, que permaneceu firme vendo, mesmo sem entender, seu Filho sofrer até a morte injusta na cruz. Propiciamente além da imagem de Jesus que sai de um determinado ponto até um ponto em comum, de outro extremo é conduzida a imagem de N. Sra. Das Dores (normalmente acompanhada por mulheres) até este mesmo ponto comum que simboliza o encontro entre a mãe e seu filho desfigurado. Neste momento reza-se sobre a reflexão de todas as mães que sofrem ao verem seus filhos massacrados pela sociedade em diversos aspectos. Pois bem, entramos agora no chamado “filé” da Semana Santa, não que o indicado anteriormente não seja profundamente importante para a nossa preparação, entretanto veremos que neste grande dia, é de fato O Grande Dia vivido pela igreja. Para encerrar com “chave de ouro” o tempo quaresmal temos na manhã da quinta-feira santa a celebração da Missa do Crisma ou “Missa dos Santos Óleos”. É nesta celebração que são renovados os votos de obediência dos padres diocesanos ao Bispo local, tais votos necessitam desta renovação pois não são definitivos, proporcionando a possibilidade do padre diocesano descobrir a vocação religiosa ou vice-versa. Nas Vésperas da quinta-feira, ou seja, ao entardecer ou ainda, no início da noite do mesmo dia, toda a igreja se reúne para iniciarmos um novo tempo litúrgico, aí sim com o início do Tríduo Pascal, que é vivido pela Igreja como um único dia em um único momento litúrgico que é celebrado em três atos distintos, não só por sua complexidade e singularidade, como também tem o intuito de simbolizar a manifestação do Deus Uno e Trino. É IMPORTANTÍSSIMO lembrarmos que, conforme dito anteriormente, a Igreja celebra este Tríduo em três momentos, porém como um único dia. Sendo mais claro, as três liturgias estão intimamente ligadas ao ponto de na celebração da Ceia do Senhor ou “Lava-pés” não existir a “benção final”, assim como também ocorre no Ato Litúrgico da Sexta-feira que falaremos adiante. Agora, falando propriamente da celebração da ceia do senhor ou “lava-pés” frisamos que apesar do ato mais atípico em celebração de missa, ou seja, que chama mais atenção aos nossos olhos será imitação do Cristo ao lavar os pés dos seus discípulos, os pontos em destaque ou memória mais importante desta celebração são a Instituição da Eucaristia, que revivemos a cada celebração eucarística quando o presidente da celebração (padre ou bispo) é no uso do ministério da “pessoa de Cristo” renova os mistérios do Corpo e do Sangue de Cristo, repetindo as palavras “Tomai todos e comei, ...” e “Tomai todos e bebei, ...”. O segundo ponto de destaque nesta celebração se trata da instituição do ministério sacerdotal quando após o momento litúrgico citado acima repetem-se as palavras do Cristo “Fazei isto em memória de mim”. Por fim destacamos, conforme dito anteriormente, que ao término desta missa o rito final se dá com a Transladação do Santíssimo Sacramento a uma capela improvisada, que não seja a do altar principal, para lembrarmos que é após a Santa Ceia que se dá a prisão do Senhor. Ao mesmo tempo, os altares desnudados e a igreja entra em profunda meditação. Após a noite e a manhã de orações e adoração reparadora do Santíssimo Sacramento, é às 15h (horário local) em que toda a igreja universalmente se reúne para o ato litúrgico da Sexta-feira Santa ou “da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Destacamos desde já os ritos iniciais no qual ao entrar na igreja o presidente da celebração e seus auxiliares ordenados prostram-se com o rosto voltado para o chão em sinal de luto pois foi neste horário (simbolicamente) que Jesus morreu. Logo não existe saudação inicial e nem “início da missa” pois este ato litúrgico é uma continuação da Quinta-feira. Em seguida, são feitas leituras com a narração da Paixão de Cristo no evangelho e após a homilia é feita a Oração Universal, momento no qual toda Igreja aos pés da cruz e do Cristo morto e crucificado, no seu momento de maior dor, a Igreja reza por si e por todos independente de sua crença. Esta celebração termina com o “Beijo da Cruz e/ou do Senhor morto”, que saem tradicionalmente em procissão pelas ruas. É de extrema importância lembrarmos aqui que a tradição citada acima não é de adoração a Santa Cruz. A Apresentação da Cruz lembra assim como a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, remete-nos a todo sofrimento e morte de fato que foram necessários para a salvação da humanidade. A Cruz aqui, através da morte e sofrimento de Jesus, são na verdade ponte de salvação da humanidade, sem tal sacrifício “seria vã a nossa fé” (cf. I Cor 15, 17). Portanto uma cruz sem o Cristo perde seu significado e é por isso que os católicos romanos não adoram a Cruz e sim a veneram, lembrando o seu significado mais profundo. Não podemos encerrar este trecho sem lembrarmos que durante todo o ano, por mais profundo que seja o tempo litúrgico e a meditação da Igreja, sempre encontramos “brechas” para celebrações festivas – domingos Gaudete e Laetere e algumas solenidades – e é apenas neste dia em que lembramos a Paixão e Morte de Jesus que a Igreja de fato se recolhe em luto. Por fim, chegamos ao Sábado Santo, lembrando que a igreja faz um profundo silêncio durante todo o dia em oração diante do Sepulcro de Jesus na certeza de sua Ressurreição, sem deixar de fazer memória às raízes judaico-cristãs, de guardar o sábado (sabat), até o entardecer ou início da noite onde se celebra a Vigília Pascal. É ao cair da tarde, início da noite até o amanhecer do domingo que tal solenidade se realiza. Esta tem início na parte externa da igreja – mesmo sem “início da missa” existe uma breve saudação – com a benção do fogo novo e preparação do Círio Pascal, estes fazem memória ao momento exato em que Jesus de fato ressuscitou. Esta é a verdadeira “Missa de Páscoa”. Este fogo novo que vai se figurar no Círio Pascal que representa o Cristo Luz do Mundo, adentra a igreja com todas as luzes apagadas e se multiplica nas velas da assembleia presente, simbolizando que a ressurreição triunfante do Cristo contagiou com sua luz toda a humanidade. O início deste ato litúrgico lembra o momento contemplado apenas pela “noite feliz”, pois nenhum olho humano viu o momento exato que tal fato ocorreu. Por isso “esta noite” é chamada de bendita pois “só tu, noite feliz, soubeste a hora em que o Cristo da morte ressurgia”(Proclamação da Páscoa A) . Após serem feitas diversas leituras e salmos que nos trazem a memória toda a história da salvação desde a criação do mundo e correlatos chegamos ao grande momento litúrgico que nos privamos durante toda esta preparação, que é o momento do Hino de Louvor, também chamado de “Hino do Glória”. É chegada a hora em que todas as luzes da igreja se acendem, todos os sinos ressoam, as imagens são descobertas, os altares são novamente paramentados... Ao mesmo tempo enquanto a Assembléia se une aos Anjos do Céu para proclamar: “Glória a DEUS nas Alturas!” Momento único e lindo! A Igreja Militante e Triunfante (No céu e na terra) exultam de alegria pela Vitória de Cristo sobre a morte e por sua Ressurreição, o que eleva a humanidade a dignidade tão invejada por Lúcifer! Após esse momento, a Igreja com sua Fé, Forças e Esperança ratificadas e renovadas; renova seus votos batismais e com a benção da água benta que será usada durante os próximos cinqüenta dias que se hão de seguir, pois viveremos este novo tempo o Tempo Pascal, como se um único dia também fosse. Além disso a Igreja TOTALMENTE RENOVADA neste tempo utiliza novas saudações, novas orações e jaculatórias (próprias do Tempo Liturgico), enfim, nós transparecemos uma grande verdade que jamais deixou de existir: APÓS A RESSUREIÇÃO DE CRISTO JAMAIS SEREMOS OS MESMOS! Por Leonardo Victor Membro do Ministério Monte Sião (Com a colaboração de Andressa Rodrigues)