(At 2, 42-47)
- Perseverantes
- Possuíam em comum
(renúncia)
- Partilha
(pão/oração)
- Respeitavam a
necessidade (caridade)
- Temor
- Frequência ao
templo (perseverança)
- Realizavam
prodígios
- Alegria
- Viviam unidos
- Simplicidade de
coração
- Louvavam a Deus
-
Arrebanhamento (evangelização)
- Caridade
- Amor ( “Vejam como
se amam “)
Nós podemos examinar hoje se, como aqueles
primeiros cristãos, damos também bom exemplo a cada instante, a ponto de
arrastarmos os outros para Cristo: na temperança, nos gastos, na alegria, no
trabalho bem feito, no cumprimento fiel da palavra dada, no modo de vivermos as
exigências da justiça, com os colegas, na prática das obras de misericórdia, na
firmeza com que nunca falamos mal de ninguém... É importante ressaltar que o
testemunho vale por mil palavras, e que, não só evangelizavam, mas viviam
profundamente, na radicalidade a vida cristã. Nem as murmurações e calúnias,
nem o próprio martírio, conseguiram que os cristãos se fechassem em si mesmos,
se isolassem do seus concidadãos e se exilados no seu sentisses próprio meio
social. Como diz nosso Papa: " A
exemplo dos Apóstolos, devemos suportar com coragem as adversidades da
vida ".
Os Apóstolos escutaram o chamado de Jesus e lhe
responderam decididamente, de maneira imediata e com uma entrega completa. Compreenderam que haviam sido chamados a
compartilhar sua vida com Ele. Por isso, pouco a pouco, ficaram vivendo com
Ele. Aprenderam o que Jesus ensinava com sua vida e suas palavras. Na medida em que conheciam e amavam a Jesus,
uniam-se e compreendiam os demais apóstolos.
Foi uma magnífica experiência de amizade e de ajuda fraterna a que
viveram em torno a Jesus. E, conforme o
chamado, progressivamente foram enviados como pescadores de homens, enviados do
senhor ,anunciadores de seu reino. Nele
passaram, o resto de seus anos, até dar a vida completamente como Jesus e por
ele , no cumprimento de missão .
As primeiras comunidades cristãs (At 4,32) estavam centradas em Jesus:
escutavam sua palavra, se encontrava com Ele e se esforçavam para segui-lo.
Eles se esforçavam em comunhão fraterna com expressões muito concretas, até
certo ponto de que o que buscavam era ter um só coração e uma só alma (At
2,42); muitas dessas comunidades chegaram a ter expressões verdadeiramente
cristãs no compartilhar os bens na comunhão fraterna, até converter-se em um
sinal evangelizador lido por outras pessoas, que diziam desses cristãos; vejam
como se amam... Esses cristãos foram os
que fizeram com que o evangelho se estendesse desde Jerusalém até Samaria e
Antioquia. Varias famílias que estavam vivendo o cristianismo saíram a dar
testemunho do Evangelho. Essa comunhão
fraterna lhes serviu para Evangelizar. As comunidades cristã desde o principio,
entenderam que haviam sido enviados a evangelizar todas gentes e, por isso, não
ficaram só em Jerusalém, mas saíram como enviados a comunicar a fé. Foram
perseguidos e isso mesmo os impulsionou a dar toda sua vida no cumprimento de
sua missão, por Jesus Cristo. Nos corresponde viver o amor como mandamento
principal, vivê-lo em comunidade. Com a presença e amizade de Jesus podemos
conhecermo-nos, amarmo-nos e sevir-nos uns aos outros como expressão do amor de
Deus: amamos com Ele, como Ele e por Ele a nossos irmãos. Esta compreensão mútua, essa união, esse amor
nos impulsiona a crescer, nos faz ser como Jesus. Alimentos decisivos para a
vida comunitária são o compartilhar a Palavra, a fraternidade e o serviço, com
amor á Igreja.
O Mestre nos
envia a dar muito fruto
Quando Jesus
explica que Ele é a videira e nós os ramos (Jo15) nos que fazer
compreender várias realidades importantes: Como há de ser a união do cristão
com Ele, como há de viver sua comunhão com seus irmãos na Igreja e como há de
colaborar com Ele para produzir. Tudo há de estar centrado nele como
o ramo ao tronco da vida: tudo depende de Jesus e há de estar em função dele:
permanecendo em seu amor, vivendo com Ele. Ele é a fonte da vida. O Mestre
mostra que tudo está unido, é uma só arvore e as partes vivem em comunhão.
Assim, os cristãos temos que permanecer em seu amor para poder viver unidos aos
demais. Jesus pede: que nos amemos uns aos outros, que vivamos em unidade, para
que o mundo creia (Jo17,21ss). O Senhor disse que a videira está para produzir
uvas, e cada pessoa para produzir frutos: os escolhi para que vás e produzas
fruto e vosso fruto permaneça. Cada pessoa, cada comunidade esta para a missão,
para comunicar o que recebeu, para produzir frutos; e com estes frutos,
fazer-se sementes para que outros vivam e dêem frutos. O Mestre é o
centro, o modelo para esse estilo que temos que ter todos os cristãos. Ele é o
motor, o caminho, dele depende que se consiga viver, crescer e dar fruto:
“sem mim nada podeis fazer... permanecei em meu amor...” “Não foram vocês que
me escolheram, mas foi eu quem vos escolhi, para que vades e produzais muitos
frutos e que permaneçam”(Jo15).
Que durante esse
resto de semana tiramos um momento para rezar pelo nosso MMS, por cada um do
membros dessa Comunidade que somos.
Por isso quem
também quem tiver tempo participe da Celebração da Eucaristia, colocando a
intenção da nossa Comunidade e quem não consegue comparecer, participe
escutando a Celebração pela rádio Catedral.
Obs: Pensemos sobre essa frase:
Como afirmou Patriarca Inácio IV da
Igreja Ortodoxa do Oriente: “Sem o
Espírito Santo, Deus fica longe. Cristo permanece no passado, o Evangelho é
letra morta, a Igreja é simples organização, a autoridade é um poder, a missão
é propaganda, o culto uma velharia e o agir moral um agir de escravos. Mas no
Espírito, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, Cristo ressuscitado
torna-se presente, o Evangelho faz-se poder e vida, a Igreja realiza a comunhão
trinitária, a autoridade transforma-se em serviço, a missão é um Pentecostes, a
liturgia é memorial e antecipação, o agir humano é deificado”.
Em Deus: Fé, Esperança e Amor
Alice Mendes
Intercessora do
Ministério Monte Sião
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Matriz de Santa Rita - Centro - RJ