Dedicando estes carismas com o qual fomos agraciados nas atividades pastorais da Matriz de Santa Rita de Cássia, nossa casa, no Centro do Rio de Janeiro.


Encontramos na música a porta de entrada para uma vida repleta no Espírito que nos santifica unindo assim louvor, formação e obra para que a palavra de Deus seja edificada.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A oração pede, o jejum mortifica e a misericórdia de Deus nos concede


Deus tem nos falado ao coração e nos despertado um pouco mais sobre esse período que nossa Igreja vive. E como somos Igreja, nós também temos o dever de não só refletir, mas praticar. Mais que isso, vivenciar todos esses caminhos que nos são apresentados por Deus: Oração e jejum que nos alcançam sua misericórdia.

Hoje nosso Senhor vem conversar conosco sobre a força que tem a prática desses caminhos de santificação, de cura e conversão. Ninguém aprende e passa nas provas de matemática, física, etc, sem praticar exercícios. Da mesma forma, a prática da oração atrelada ao jejum nos concede graças que vem direto do coração de Deus e que sobem ao céu com tanta força em forma de nossos pedidos e descem com a mesma força e poder de mudar qualquer situação.

Mas como a minha oração tem tanto poder?

A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual.

O Senhor todo poderoso pode fazer qualquer coisa; não há nada impossível para ele.
Lc 1, 37

Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu minha voz e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.
Salmos 18, 6

É um ato de coração, de entrega, abandono, pedido de socorro, de louvor, de adoração, de humilhação despojando-se de si mesmo para se encher da presença de Deus que depende de um coração sincero, livre e sedento.

No jejum oferecemos um sacrifício que de longe se aproxima do sacrifício de Nosso Senhor Jesus que abdicou de algo para alcançar algo, ou melhor, abdicou de sua própria vida para salvar outras vidas. O jejum nos aproxima do mistério de salvação, nos ensina que podemos viver sem o que nos faz pecar, nos ajuda a impor limites em nossos desejos, nos reeduca, nos ajuda a dizer não e quando conseguimos, descobrimos que somos fortes. Percebemos que podemos mais e que tudo conseguimoscom Deus. E Deus nos concede mais. Como nos alcança, nos une a Deus!

A intimidade que buscamos na oração é praticada no Jejum pois somente estando muito íntimos de Deus, buscando sua face é que conseguimos ser fortes o suficientes para dizer não para o que ainda nos prende ao pecado. E ao terminar a quaresma perceberemos que já não precisaremos mais daquilo pois não nos preenche com a vida que só pode vir de Deus. Na realidade preenchemos o vazio com o que realmente deveria estar lá desde o começo: Deus

O jejum é uma mortificação. Através dela nos unimos à paixão e redenção de Cristo, passamos pela dor mas a vitória é certa!

Para melhor pensarmos no sentido do que refletimos, aproveito do título da mensagem para perguntar e assim, estimulados pelo o que Deus nos diz, buscar novas respostas: O que a oração pede, o jejum mortifica e a misericórdia de Deus nos concede? 

Aprendamos com Jesus nesses quarenta dias de deserto a exercitar nossa alma em preparação para a vitória que virá.

Em Deus fé, esperança e amor

Mara Cristina
Vocalista - Ministério Monte Sião

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