Dedicando estes carismas com o qual fomos agraciados nas atividades pastorais da Matriz de Santa Rita de Cássia, nossa casa, no Centro do Rio de Janeiro.


Encontramos na música a porta de entrada para uma vida repleta no Espírito que nos santifica unindo assim louvor, formação e obra para que a palavra de Deus seja edificada.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Profissão de fé: creio em Deus



  No último artigo, tratamos da fé eclesial que precede e sustenta a nossa fé. Isto significa que a unidade e a comunhão na fé exigem uma linguagem comum, ou seja, normativa para todos os crentes e que una todos na mesma confissão de fé. Desde a sua origem, a Igreja Apostólica sempre exprimiu e transmitiu sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos (cf. CIC nº186). A “profissão de fé” ou “símbolo de fé” resume o que os cristãos professam. É um sinal de reconhecimento e comunhão entre os crentes. É o conjunto das principais verdades da fé, e esta serve como referência primeira e fundamental da catequese. Por isso, nenhum dos símbolos da fé pode ser considerado ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a viver e a aprofundar a fé hoje e sempre. Recitar com fé o Credo é entrar em comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É também entrar em comunhão com a Igreja inteira, que nos transmite a fé, e no seio da qual cremos. Como disse Santo Ambrósio, é o tesouro da nossa alma (cf. CIC nº197; PL 17,1155c).

       A primeira afirmação da profissão de fé é “Creio em Deus”. Todos os demais artigos de fé dependem deste primeiro. Confessar com a língua e com o coração que cremos em Deus significa reconhecer sua unicidade, inseparável de sua existência. O próprio Jesus confirma que Deus é “o único Senhor” e que é preciso amá-lo de todo o coração, com toda alma, com todo espírito e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-30). O conhecimento de Deus e de seu nome se fundamentam na própria revelação que Ele faz ao seu povo e a cada um de nós. O nome de Deus exprime sua essência, sua vida. Revelar o próprio nome é dar-se a conhecer aos outros, tornando-se acessível. Deus se revela como um Pai criador do mundo e dos homens. Deus é a plenitude do ser e de toda perfeição, sem origem e sem fim. Por isso, todas as criaturas recebem dele todo o seu ser e o seu ter; só Ele é o seu próprio ser, e é por si mesmo tudo o que é. Em suas obras Deus mostra benevolência, bondade, graça, amor, fidelidade e verdade (cf. CIC nº214). Portanto, conhecer a grandeza e a majestade de Deus significa viver em ação de graças. Crer em Deus como único, e amá-lo com todo o nosso ser, têm conseqüências imensas para a nossa via. Confiemos em Deus em qualquer circunstância de nossas vidas, mesmo nas adversidades.

coluna "Com a palavra"
do Jornal o testemunho de Fé
Ano XXI (XII) – nº 750 – Edição semanal nº594 – de 24 a 30 de junho de 2012)


Nenhum comentário:

Postar um comentário